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Enfrentando dificuldades financeiras, APAE de Sidrolândia sobrevive hoje com apenas 58 mil reais mensais

Com quarenta alunos na fila de espera de maneira  eficiente, mas com dificuldades, APAE atende quase 200  alunos 

APAE hoje está com dificuldades de honrar os compromissos com férias e 13º salário dos seus funcionários (Foto: JP)

O Professor e Presidente da APAE  Associação dos Pais e Amigos dos  Excepcionais,  Lindomar Betti e mais um grupo de profissionais envolvidos na direção da entidade, estiveram presentes na sessão da Câmara Municipal de Sidrolândia, fazendo uso da “Tribuna Livre”.

Presidente Lindomar, disse em tom claro que “APAE  é uma instituição criada para ajudar o município, e não ser ajudada”.

A Instituição atende hoje  em Sidrolândia quase que 200 alunos especiais,  que é de obrigatoriedade de qualquer gestor amparar e prestar todo o atendimento a criança especial, como diz a Lei nº 7853 de 24 de outubro de 1989  “O Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico”.

Segundo o Presidente Lindomar a Prefeitura de Sidrolândia repassa 58 mil reais para os cofres da APAE, e não tem a contrapartida do SUS de 25 mil porque não tem o convênio específico para isso, e aguarda as APAEs de Dourados e Três Lagoas se adequarem para a de Sidrolândia efetuar o convênio.

Vereador David Moura de Olindo(Pros), já acredita e afirmou em sua oratória que a Prefeitura Municipal utiliza os 25  mil do SUS  e complementa com mais 33 mil para se chegar ao montante de 58 mil  reais mensais, mesmo assim disse que efetuará um requerimento junto à secretaria de saúde municipal.

O Vereador Dr Jurandir Cândido (PROS)  amenizou o clima de desconfiança e disse que “eu faço parte da comissão de saúde e estarei convocando a secretaria de saúde para nos ajudar na maneira mais rápida e eficaz para se concretizar o convênio com o SUS e quais são os recursos existentes hoje disponíveis” finalizou o Vereador Dr Jurandir.

O que foi confirmado pelo Presidente da APAE é que a instituição efetuou todos os trabalhos e serviços burocráticos e encaminhou a documentação para a Brasília, e a verba supostamente veio para a instituição só que não foi repassado diretamente,  e sim juntamente com 33 mil da Prefeitura, totalizando o repasse de 58 mil.

O Vereador Dr Mauricio Anache, diferentemente do seu colega de partido, não acusou o executivo da suposta maquiagem da verba do SUS, apenas disse que a Comissão de Saúde vai investigar o caso, e se for confirmada a suspeita obrigará ao executivo repassar diretamente o recurso e acrescentar o restante para que se alcance o valor aprovado pelo Legislativo Municipal.

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