Publicado em 02/01/2019 às 09:09, Atualizado em 02/01/2019 às 12:15

Ministério Público Estadual investiga dono de site por suposta apresentação de documentos falsos

O investigado já responde na justiça pelos crimes de falsidade ideológica e Dano ao erário.

TONI REIS,
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Segundo a denúncia, a documentação apresenta indícios de diversas irregularidades

Marco Tome Rodrigues, sócio-proprietário do site Região News, é novamente denunciado por falsidade ideológica. Desta vez Tome, como é conhecido na cidade e em Deodápolis, é investigado pelo Ministério Público Estadual por apresentar documentação de conclusão de Nível médio supostamente falsa, quando este foi assessor de imprensa da Câmara Municipal, entre 2011 e 2012, durante o primeiro biênio da administração Jean Nazareth.

Segundo a denúncia, a documentação apresenta indícios de diversas irregularidades, como data e entidade de conclusão do ensino fundamental, que no Certificado e histórico aparece como 2007 na EPEC-AVM, sendo que Tome cursou o terceiro ano do ensino médio em 2003, na Escola Estadual Sidrônio, ou seja como concluiu o ensino fundamental em 2007 em uma instituição do Rio de Janeiro, se quatro anos antes já fazia o terceiro ano do ensino médio em Sidrolândia?

Entramos em contato com a empresa EPEC-AVM que, por e-mail, nos respondeu que o certificado não foi expedido pela empresa, que a mesma, apesar de credenciada, nunca formou nenhum aluno em nível médio. A empresa também afirmou que não reconhece os nomes e nem as assinaturas contidas nos documentos, como sendo de pessoas que são ou que foram funcionários da entidade.

Tome já responde na justiça pelos crimes de falsidade ideológica e Dano ao erário, cometidos contra a administração pública, também referentes a administração de Jean Nazareth dos anos de 2011 e 2012.

A comercialização de documentos, principalmente de Diplomas, Certificados e Históricos Escolares, é antiga e bem difundida na internet, existem sites que comercializam essas falsificações sem o menor constrangimento, pudor ou medo de responder pelo crime, tal qual as centenas de pessoas que os compram dessas empresas.