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No Assentamento Eldorado suposto Oficial de Justiça e Policial deixam comprador no prejuízo ao levar colheitadeira avaliada em R$ 80 mil

Sem apresentar documentos de identificação ou ordem judicial, levaram uma colheitadeira avaliada em R$ 80.000,00

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DEPOL de Sidrolândia 

Um morador do Assentamento Eldorado, em Sidrolândia, foi vítima de um crime envolvendo supostos Oficial de Justiça e Policial Militar

Os "oficiais", sem apresentar documentos de identificação ou ordem judicial, levaram uma colheitadeira avaliada em R$ 80.000,00 para um lote diferente, informando ao comprador que só devolveriam a máquina caso ele pagasse uma dívida do antigo proprietário. A vítima, que usou a colheitadeira por duas safras, agora se encontra no prejuízo e alega que não tem nenhuma relação com a dívida entre as partes envolvidas.

De acordo com o comprador,  ele adquiriu uma colheitadeira 9090 IDEAL de 17 pés, ano 1996, de cor vermelha, de uma pessoa apelidada de "Paraná" pelo valor de R$ 80.000,00. No entanto, ele relata que, após a compra, descobriu que "Paraná" devia uma quantia em sementes para outra pessoa chamada "Beto".

Segundo a vítima, a colheitadeira sofreu uma avaria e ficou na lavoura aguardando manutenção. Nesse contexto, "Beto", acompanhado de mais três pessoas, incluindo um indivíduo que se apresentou como Oficial de Justiça e outro como Policial Militar, chegaram ao local. No entanto, eles não mostraram qualquer ordem judicial ou identificação funcional para respaldar suas ações.

Os supostos Oficial de Justiça e Policial estavam em um veículo GM Vectra prata, cuja placa não foi informada no relato. Além disso, eles estavam acompanhados de um caminhão MUNK, que foi utilizado para remover a colheitadeira avariada. A máquina foi levada para o lote de "Beto" no Assentamento Eldorado II.

"Beto" informou ao comprador que devolveria a colheitadeira somente se ele acertasse a dívida de "Paraná", alegando que o valor atual da dívida é de R$ 25.000,00. No entanto, a vítima afirma que não possui nenhuma dívida com "Beto" e que apenas adquiriu a colheitadeira de "Paraná", desconhecendo qualquer débito existente entre eles.

Diante dessa situação, o comprador lesado busca soluções legais para reaver sua colheitadeira ou ser ressarcido pelo prejuízo causado por esse golpe. 

As autoridades policiais foram informadas sobre o ocorrido para que investigações sejam realizadas e os responsáveis pelo golpe sejam identificados e responsabilizados.

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