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Policial reformado dispara contra o próprio filho e a nora no PA Jiboia.

O motivo era a exigência de que o casal entregasse os recibos de um veículo Gol e um caminhão

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Segundo informações, a ocorrência teve início quando o autor dos disparos, um policial militar reformado, visitou a residência de seu filho e nora no final da tarde de ontem(2).

O motivo da visita era a exigência de que o casal entregasse os recibos de um veículo Gol e um caminhão que haviam adquirido há algum tempo para a família. 

Essa demanda resultou em um desentendimento entre as partes, que rapidamente escalou para violência física.

O pai da vítima agrediu seu filho com um soco no rosto e, em seguida, sacou um revólver calibre .38, e efetuou mais duas coronhadas no filho que foi atingido no rosto e no antebraço esquerdo.  A esposa da vítima, ao tentar socorrer o marido, também foi agredida com a coronha da arma de fogo, resultando em um ferimento no braço esquerdo.

Diante dessas agressões, o filho tentou intervir para proteger sua esposa, mas o pai efetuou dois disparos em direção ao casal. Um dos tiros atingiu o chão entre as pernas do filho, enquanto o outro acertou o chão ao lado da esposa, por sorte, não causando danos adicionais.

Após os disparos, o autor deixou o local. A Polícia Militar foi chamada e chegou ao assentamento, onde as vítimas indicaram um local conhecido como "cantina" onde o autor poderia estar. Lá, os policiais conseguiram localizá-lo e, em uma revista veicular, encontraram o revólver utilizado no crime sobre o banco do motorista. O autor não possuía documentação legal para a posse da arma.

O revólver estava municiado com duas munições deflagradas e três munições intactas. Durante a abordagem, o autor apresentava visíveis sinais de embriaguez, e na mesa em que estava sentado havia várias latas vazias de cerveja.

Questionado sobre os eventos pelos quais estava sendo acusado, o autor confirmou em parte a versão apresentada pelas vítimas. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia local para as devidas providências legais. Importante ressaltar que não houve resistência por parte do autor durante a detenção, e todos os seus direitos constitucionais foram preservados.

Devido ao envolvimento de um policial militar reformado, o caso foi comunicado ao 2º Tenente para os procedimentos pertinentes. 

O custodiado permanece sob escolta da Polícia Militar enquanto o caso é investigado

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