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Preso por matar vizinha idosa a facadas em Sidrolândia diz que 'ouvia a voz' da mãe ordenando o crime

Ele matou o colega de cela asfixiado no presídio menos de um mês depois

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Divulgação

Considerado incapaz de entendimento e discernimento pelo assassinato de Ivonete Bartolomeu, 64 anos, o réu Juliano Lacerda Bittencourt, de 25 anos, passou por audiência. O crime aconteceu em agosto de 2022 e, agora, o réu alega que ouvia vozes.

Após o crime e a prisão, foi feito pedido de instauração de incidente de insanidade mental. A partir daí, médico constatou que Juliano sofre de esquizofrenia hebefrênica e alienação mental.

Assim, a recomendação é de internação do réu por ao menos um ano. Além disso, é considerado que, na época do crime, “havia total incapacidade de entendimento e discernimento”.

Também conforme o site Região News, durante audiência de instrução e julgamento, Juliano afirmou que ouvia vozes. Ele disse que ouvia vozes desde os 19 anos e, no dia do assassinato, ouvia a mãe dele ordenar o crime.

Juliano pode ser condenado à internação.

Matou colega de cela

Além do homicídio contra a idosa cometido em Sidrolândia, Juliano responde pela morte de Renato Geovane Alves, de 37 anos. Eles dividiam cela no Presídio da Gameleira II, em Campo Grande.

A princípio, Renato foi morto asfixiado e o colega de cela acabou confessando. Além disso, Juliano afirmou que Renato era “abusador de crianças”.

Ainda conforme apurado pela polícia na época, os dois presos faziam uso de medicação controlada para distúrbios psiquiátricos.

Renato foi preso no dia 10 de agosto de 2022, por matar José Leocárdio da Silva, de 73 anos. Ele confessou ter assassinado José depois de uma briga.

O idoso teria pedido que Renato abaixasse o som, mas ele discutiu e ocorreu o assassinato.

Preso por matar a vizinha

Juliano confessou no dia do crime que não conhecia Ivonete ou o marido dela, de 62 anos, que também foi esfaqueado. Ele contou que estava dormindo na casa de um conhecido, sem dar endereço fixo.

Então acordou, comeu bolachas, fumou maconha e cometeu o assassinato. Mais ainda, alegou que não tinha motivação para o crime, apenas que “precisava fazer aquilo”.

Ainda segundo Juliano, ele pegou a faca, entrou na casa que estava com a porta aberta e esfaqueou de 4 a 5 vezes a idosa, que estava sentada almoçando. A vítima chegou a gritar para que ele parasse, mas o acusado não parou.

Já o marido de Ivonete entrou na residência em seguida e tentou impedi-lo. Neste momento, o idoso também foi esfaqueado algumas vezes.

O acusado fugiu do local acreditando ter matado as duas vítimas. Ivonete morreu ainda na casa e o marido foi socorrido, de acordo com a polícia, e resistiu aos ferimentos.

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