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Professores da Rede estadual de Sidrolândia aderem parcialmente a greve 

A estimativa é que cerca de 270 mil alunos ficarão sem aula

Os professores da Escola Catarina de Abreu, aderiram a greve conforme decisão aprovada em assembléia (Foto: Fagner de Olindo / Sidrolândia News)
Professores da Escola Estadual Catarina de Abreu aderiram a greve  deflagrada em todo o Estado pela categoria. 
Mas nem todos os professores da escola Sidrônio Antunes de Andrade, Vespasiano Martins e do Assentamento Eldorado quiseram aderir ao ato firmado em assembléia.
A intenção da categoria é que  362 escolas fiquem fechadas por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, com adesão de 25 mil profissionais da educação.

De acordo com o presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação em Mato Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli a categoria cobra o reajuste de  10,98% de reajuste previsto na  Lei Estadual n° 4.464, de 19 de dezembro de 2013, que regula  a implantação do Piso Salarial Nacional por 20 horas.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vê “politização” na decisão da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) de iniciar greve, a partir de quarta-feira (27), nas escolas estaduais. Para ele, não há entre os professores “ambiente” para paralisar. Neste sentido, avalia que entidades sindicais e até partidos políticos estariam insuflando a greve.

Os professores, porém, cobram o piso por 20 horas de trabalho, em conformidade com a lei 4.464. “Baixamos um decreto negando vigência a essa lei, porque é uma lei praticamente impossível de ser praticada e a Justiça pode decidir, porque ela (a lei) fere dois princípios: a questão da constitucionalidade e principalmente a lei de responsabilidade fiscal”, rebateu o governador. De acordo com a lei, a partir deste ano até 2018, o salário deveria dobrar.

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