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Rio Pardo Proteína Vegetal vai ampliar fábrica de rações em Sidrolândia

Investimento previsto é de R$ 160 milhões para aumentar a capacidade até 2022

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A Rio Pardo Proteína Vegetal, empresa que atua na produção de concentrado proteico (SPC), com 60% de proteína bruta, utilizado na composição de rações, vai investir R$ 160 milhões até 2022 para triplicar a capacidade de sua planta em Sidrolândia (MS)

A produção atual deverá saltar de 200 toneladas/dia para 800 toneladas/dia. O faturamento também deve subir, alcançando R$ 600 milhões em dois anos.

O investimento vem justamente no meio da pandemia porque a empresa acredita que as exigências de sanidade em rações vão ser maiores, demandando mais rações de proteína vegetal nos diversos segmentos de produção animal. 

“A sanidade dos animais e a segurança alimentar terão um peso maior na cadeia produtiva. Produtos que trazem menor risco à produção animal e à saúde humana deverão ganhar mais espaço. As proteínas vegetais são uma fonte renovável de nutrientes para a produção animal”, explica Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da Rio Pardo.

A empresa usa a soja como matéria-prima. Quando comparadas às proteínas animais, as vegetais são mais seguras do ponto de vista sanitário, pois apresentam um baixo risco de disseminação de organismos patogênicos e substâncias indesejáveis aos animais. Em 2019, o consumo global de proteínas vegetais totalizou 567,4 milhões de toneladas. O Brasil é responsável por quase 8,3% deste consumo em todo o mundo: 46,9 milhões de toneladas.

A Rio Pardo produz, anualmente, 12 mil toneladas de óleo e 32 mil toneladas do concentrado proteico. Atualmente, além de atender ao mercado interno, a empresa exporta para dez países. 

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