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Traficante troca tiros com a PRF em Sidrolândia e acaba morto na BR 060

Ele passou em alta velocidade em frente ao posto de fiscalização da PRF em Sidrolândia

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Divulgação

Perseguição a um Jeep Renegade na BR-060 terminou em troca de tiros, um homem de 25 anos morto e apreensão de 950 quilos de maconha, no trecho que liga Campo Grande e Sidrolândia, na quarta-feira (24). 

Segundo informações preliminares, o motorista do veículo foi ferido após atirar em um policial da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Ele foi socorrido, mas não resistiu. 

O CASO

Por volta das 10 horas, o rapaz passou em alta velocidade em frente ao posto de fiscalização da PRF em Sidrolândia. Os policiais desconfiaram da situação e decidiram seguir o Jeep Renegade. Ao notar que estava sendo perseguido, o motorista tentou sair da pista.

Ainda em alta velocidade, ele entrou no pátio de uma borracharia às margens da rodovia, que fica a próximo ao Bolicho Seco (cerca de 10 quilômetros do posto de fiscalização), atravessou a varanda e dirigiu em direção a vegetação atrás do prédio. A manobra, no entanto, não deu certo e ele colidiu com um arado que estava no pasto. Sem ter como continuar com o carro, resolveu fugir a pé.

Assim que o motorista desceu do Jeep, os policiais fizeram o mesmo. Enquanto um deles corria atrás do suspeito, o outro foi pela lateral, com intenção de cercar o fugitivo.

Nesse momento, o rapaz sacou um revólver e atirou no policial que o perseguia. Ao ver a situação, o inspetor que estava na lateral também disparou. O tiro atingiu o ombro do motorista, que ainda não foi identificado pela polícia. Os próprios agentes foram os primeiros a prestar socorro a ele, pararam o sangramento e o levaram de viatura até o hospital de Sidrolândia. Ainda assim, ele não resistiu ao ferimento.

O jovem, segundo a polícia, estava com um revólver calibre 32. No Jeep foram encontrados vários tabletes de maconha escondidos no porta-malas e em cima dos bancos, cobertos apenas por um pano. A droga pesou pouco mais de 950 quilos. Placas falsas também foram apreendidas e a suspeita é que elas eram trocadas ao longo da viagem para despistar a polícia.

Apesar de ocorrer em Sidrolândia, o caso foi registrado no Garras (Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) em Campo Grande. 

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