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Capa da Playboy relata preconceito racial: Me chamaram de macaca nas redes sociais

(Foto: Jacques Dequeker/ playboy/ divulgação)
Pathy DeJesus na outra opção de capa (Foto: Jacques Dequeker/ playboy/ divulgação)

Primeira negra a estampar a capa e o recheio de uma edição de aniversário da "Playboy", a atriz e ex-repórter do "Vídeo show" Pathy Dejesus, de 39 anos, garante estar preparada para as críticas. Ela, que mede 1,72 de altura e pesa 55kg, acredita que o fato de ser uma mulher com beleza natural, sem silicone, e que foge dos padrões das modelos que vinham até então posando para a publicação, pode incomodar.

"Quando eu comecei a trabalhar na televisão, cheguei a me incomodar com algumas críticas de pessoas que não sabiam como eu batalhei para chegar ali. Eu nunca agradei todo mundo, ninguém nunca agradou. 

Estou consciente de que eu não tive pudor em nenhum momento", diz ela, que aparecerá seminua em fotos para lá de sensuais na próxima edição da revista masculina.

Segura, Pathy lembra, porém, os ataques racista que vira e mexe recebe nas redes sociais e desabafa contra o preconceito racial.

"Já me chamaram de macaca nas redes sociais. Já chorei, mas isso não me abala mais. A raça negra durante muito tempo passou por essa questão de ser diminuída e hostilidade. Mas estamos vivendo um momento de empoderação em que, se vier falar a sua negrinha, a gente vai dizer: meu amor, engole a seco. É isso que tem e isso que vai ter! Já tive problema muito mais sério, do tipo: sofri preconceito na escola por ser a única negra da sala e também de perder uma vaga de emprego por causa da minha aparência".

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