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Linchamentos e crimes perversos: onde vamos parar?

(Foto: Arquivo Pessoal)

Vivemos um momento de grande preocupação, onde a sociedade se faz de juiz e começa a julgar casos em que nem tem certeza dos fatos. O que aconteceu no Guarujá-SP foi um fato lamentável e atroz, onde a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, perdeu sua vida de forma bárbara por um crime cometido por pessoas comuns que sentiram o desejo de fazer justiça com as próprias mãos, ou melhor, injustiça com as próprias mãos.

Esse caso nos faz retroceder no tempo, onde as pessoas eram julgadas e apedrejadas em praças públicas antes mesmo do nosso Senhor Jesus Cristo nascer. O que nos faz retroceder tanto assim como ser humano? Qual é a causa dessa intolerância, desse rancor, desse ódio?

Com certeza a inversão de valores, a ausência do amor ao próximo, à falta de respeito para com o ser humano e principalmente a ausência de Deus no coração.

Estamos em estado de choque com tudo que está acontecendo, e o estado de choque nos anestesia. O que estamos fazendo diante de acontecimentos desumanos e horríveis? Resposta: nada, estamos chocados e inertes, simplesmente sem ação.

No Rio Grande do Sul, o pai e a madrasta com o auxílio de uma amiga armam uma estratégia e matam uma criança de 11 anos. Um pai, médico, ou seja, com grau de instrução superior, receita o remédio que irá ajudar a matar seu próprio filho. Meu Deus, que crueldade. Onde estão nossos valores de família? Estamos indignados, mas o que fazemos? Nada.

Não vamos longe, aqui em Sidrolândia um jovem de 16 anos foi morto a pedradas, como nos tempos remotos e arcaicos. Ele tinha diversas passagens pela polícia isso é verdade, mas quem tem autoridade para fazer justiça com as próprias mãos? Como Jesus disse quando uma multidão tentava apedrejar Maria Madalena: - Quem nunca teve pecado, que atire a primeira pedra.

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