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Preços praticamente iguais nos postos elimina a livre concorrência do preço de combustível em Sidrolândia

Em Maracaju, os indícios de pratica de preços abusivos foi derrubada pelo Ministério Público

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Foto José Pereira - SidrolandiaNews

O problema de alinhamento de preços de combustíveis, em especial da gasolina, elimina a livre concorrência e deixa os consumidores sidrolandenses sem opção de buscar pelo preço menor.

Em levantamentos realizados na manhã desta quarta-feira (16), constatamos que os preços, nos postos localizados na área urbana da cidade, não apresentavam variação de preço, ou seja, consumidor sem opção na busca do menor preço.

Levantamentos de um internauta, também realizados na manhã de hoje, no município de Maracaju, demonstram que o frete, alegado como o “carrasco” para o alto preço dos combustíveis em Sidrolândia, não é o verdadeiro motivo.

 Maracaju está praticando valores entre R$ 4,050 e R$ 4,290, valores bem abaixo do fixado em Sidrolândia, sendo que lá se paga cerca de 90 Km a mais de frete, tanto de Dourados como de Campo Grande (Caminhões que abastecem os postos de Maracaju cruzam por Sidrolândia)

Existe também a questão das “reduções” no preço dos combustíveis, que não estão sendo repassadas de maneira automática, como ocorrem com as altas de preços, que são repassadas imediatamente ao anúncio.

O Procon Estadual afirma que “o repasse das reduções de preços deve ser imediato uma vez que, quando há aumento, não há espera para a prática dos novos preços. A demora termina por propiciar ainda mais lucros para os estabelecimentos causando prejuízos ao consumidor”.

Os protestos de consumidores, referentes a equivalência de preços entre postos e também com relação aos altos preços praticados no município, já geraram até denúncia, feita pela Vereadora Vilma Felini, ao Ministério Público Estadual. Mas o caso não foi obteve nenhum êxito ou sequer manifestação por parte do MP.

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Postos em Maracaju - Foto José Pereira - SidrolandiaNews

Em Maracaju os indícios de pratica de preços abusivos nos postos de combustíveis levaram promotores integrantes da Primeira Promotoria de Justiça de Maracaju a solicitarem a presença da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Estado de Assistência Social e Trabalho- Sedhast para, em ação fiscalizadora, checar os valores pelos quais são comercializados os produtos em pelo menos 10 estabelecimentos.

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