Um líder shebab, que havia coordenado os ataques de extremistas islâmicos em Somália, Quênia e Uganda, está provavelmente morto após ter sido atingido por um bombardeio dos Estados Unidos, informaram nesta quarta-feira (1º) fontes do Pentágono.
Os bombardeios, realizados na última sexta-feira (27), tinham como objetivo Abdullahi Haji Daud, relatou em um comunicado o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, e pretendiam perturbar os projetos de ataques a curto prazo e salvar inúmeras vidas inocentes.
O porta-voz não se pronunciou sobre o destino do chefe shebab, mas uma autoridade americana disse à AFP que estava provavelmente morto.
Os shebab, vinculados a Al-Qaeda, reivindicaram nesta quarta um ataque com carro-bomba contra o hotel Ambassador em Mogadíscio, que deixou um número ainda incerto de vítimas.
Depois da explosão ocorreram combates com armas de fogo, segundo uma fonte da segurança.
Os shebab juraram derrotar o governo central apoiado pela comunidade internacional e muitas vezes lutaram na Somália e nos países vizinhos.
Os Estados Unidos realizam regularmente ataques aéreos contra os shebab, muitos deles com drones (veículo aéreo não-tripulado).
Segundo o porta-voz do Pentágono, Abdullahi Haji Daud era um dos principais chefes militares do Al Shabab, e chefe do Amniyat, o serviço de segurança e inteligência dos shebab.
Ele tem sido o principal coordenador dos ataques dos shebab na Somália, Quênia e Uganda, disse.
O ataque foi realizado no centro-sul da Somália.
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